quarta-feira, 24 de junho de 2009

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Autópsia no corpo de Michael Jackson deve ser feita nesta sexta

O corpo do cantor Michael Jackson, que morreu nesta quinta-feira (25), aos 50 anos, deve passar por uma autópsia nesta sexta-feira (26) que irá determinar a causa de sua morte.
Gene Blevins/Reuters
Mesmo com autópsia, causa da morte do cantor Michael Jackson só poderá ser determinada após exames toxicológicos
Mesmo com o procedimento marcado para hoje, a conclusão final sobre o que levou o cantor à morte só poderá ser determinada após testes toxicológicos, que costumam demorar dias e, algumas vezes, semanas para serem concluídos.
Michael morreu às 14h26 (18h26 de Brasília) desta quinta-feira (25) vítima de uma parada cardíaca. Socorrido por paramédicos de Los Angeles, ele passou por procedimentos de reanimação, mas os médicos não conseguiram salvá-lo. Ele tinha 50 anos, em uma vida marcada por sucessos, extravagâncias e casos de polícia.
A polícia de Los Angeles abriu uma investigação para esclarecer as circunstâncias que levaram à repentina morte do cantor, poucos minutos após seu internamento.
"Acredita-se que ele sofreu uma parada cardíaca em casa. Mas a causa da morte é desconhecida até que sejam divulgados os resultados da autópsia", disse o irmão de Michael, Jermaine.
Parada cardíaca é um ritmo cardíaco anormal que faz com que o coração pare de bombear sangue para o corpo. Ela pode ocorrer após um ataque cardíaco ou ser causada por outros


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Londres (Inglaterra) - A imprensa internacional compara nesta terça-feira a jovem iraniana assassinada no último sábado, durante protesto em Teerã, ao rebelde chinês fotografado em frente a uma fila de tanques na Praça da Paz Celestial, em junho de 1989. Neda Agha Soltani levou um tiro durante uma das manifestações que se tornaram rotina no país desde a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad, no dia 12 de junho. A oposição acusa o governo de fraude na eleição e não aceita a vitória do candidato conservador.
Jornal The Times publicou foto estilizada de Neda em sua capa Foto: Reprodução
Hoje, jornais de diferentes partes do mundo estamparam suas capas com imagens da morte de Neda. Apesar de a imprensa internacional ter sido impedida de filmar e fotografar as manifestações da oposição, os iranianos têm usado a internet para espalhar pelo mundo episódios violentos registrados no país.A comparação entre Neda e o chinês, ainda hoje considerado símbolo da repressão no país asiático, foi feita pelo jornal britânico The Independent, que destaca que a iraniana não escolheu ser uma mártir, não se colocou em frente às câmeras - que sequer estão autorizadas no país. Ainda assim, a difusão de sua história pelo mundo motivou manifestações e tornou seu rosto a imagem da luta contra o governo iraniano.As publicações americanas Chicago Tribune e New York Times e as brasileiras Folha de S.Paulo, Estado de S. Paulo e O Globo, por exemplo, escolheram fotos das manifestações em outras partes do mundo pela morte de Neda. Uma das imagens mais difundidas é a de velas, mensagens e fotos reunidas em Dubai, nos Emirados Árabes, em homenagem à jovem assassinada.O jornal chileno El Mercurio e o americano Los Angeles Times optaram por uma imagem mais forte, dos últimos instantes de vida da iraniana. A gravação que mostra algumas pessoas tentando reanimar Neda logo depois do disparo, ainda no meio da rua, se espalhou pelo mundo ainda no fim de semana, por meio do site de vídeos YouTube, apesar das dificuldades impostas pelo governo para o acesso à internet.Sob o título "Eu sou Neda. A face trágica do Irã", o jornal The Times estampa sua capa com fotos da jovem estudante de Filosofia antes da morte trágica e outra estlizada do momento em que ela foi ferida, com o rosto ensanguentado.Segundo disse o noivo de Neda à BBC, sua
família foi proibida de realizar um funeral para a jovem. Caspian Makan disse que as autoridades religiosas e a milícia Basij, pró-governo, impediram os parentes de realizar uma cerimônia religiosa dedicada à jovem em uma mesquita por temer que ela se torne um símbolo dos protestos."As autoridades estão cientes de que todos no Irã e em várias partes do mundo sabem o que aconteceu com Neda", afirmou Makan, que se identificou como fotojornalista. "Eles temiam que muita gente fosse à cerimônia religiosa, e eles não querem mais confusão", disse.

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